Mia Couto
Por: Katya Samuel
A literatura africana tem estado a conquistar o seu espaço no mundo; é desta forma que muitos escritores africanos, como este homem que podemos ver na fotografia, têm ganho prémios internacionais, mostrando que a África não é só um continente de miséria, fome, pobreza e desgraças como temos vindo a ser rotulados sempre pela negativa. Bem, acho que provavelmente nós, os africanos, é que temos a missão de mudar a imagem da África, juntamente com todas pessoas, não africanas, que estejam dispostas a ajudar-nos. Há tempos atrás tinha lido um artigo que falava mal do nosso continente, onde articulista duvidava, seriamente, da existência, em África, de escritores de facto. Assim sendo, resolvi falar um pouco sobre a vida de um escritor Moçambicano.
António Emílio Leite Couto ( Mia Couto), nasceu na Beira, Moçambique, a 5 de Julho de 1955. Filho de imigrantes portugueses, estudou Medicina na Universidade Eduardo Mondlande em Moçambique. Podemos dizer que Mia Couto é um escritor prodígio; aos 14 anos de idade teve audácia de publicar os seus primeiro poemas no Jornal “ Noticias da Beira”. A partir de 1974, Mia começou a seguir as peugadas do pai, trabalhando, assim, como Jornalista, onde exerceu o cargo de director da “Agência de Informação de Moçambique”, e não só, dirigiu também a Revista Semanal “ Tempo” e o Jornal “Noticias Maputo”.
Este grande escritor africano, apesar de ser formado em Biologia e de exercer a função de professor universitário, a sua trajectória de vida mostra-nos que sempre viveu de mãos dadas com a escrita.
Mia Couto é um verdadeiro fenómeno da literatura Moçambicana e, como tal, Africana. Os seus livros estão traduzidos para uma dezena de idiomas como: Espanhol, Alemão, Francês, Italiano, Sueco e em Holandês. Entre outros prémios, recebeu, em 1999, o Prémio Vergílio Ferreira; em 2001 recebeu o prémio literário Mário António, que distingue as obras dos autores dos países Africanos lusófonos e de Timor- Leste. As suas obras revelam uma grande preocupação social com o povo Africano, em especial o povo Moçambicano. Podemos, assim dizer que Mia, é uns dos grandes fenómenos da literatura africana dos países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
Actividade Literária
Relativamente às suas obras literárias temos a destacar o seguinte:
Raiz de Orvalho – 1999 (poesia) ;
Vozes Anoitecidas – 1987 (contos) ;
Cronicando – 1991 (colectânea de crónicas) ;
Cada Homem é uma Raça – 1990 (contos) ;
Terra Sonâmbula – 1992 (romance) ;
Estórias Abensonhadas – 1994 (contos);
A literatura africana tem estado a conquistar o seu espaço no mundo; é desta forma que muitos escritores africanos, como este homem que podemos ver na fotografia, têm ganho prémios internacionais, mostrando que a África não é só um continente de miséria, fome, pobreza e desgraças como temos vindo a ser rotulados sempre pela negativa. Bem, acho que provavelmente nós, os africanos, é que temos a missão de mudar a imagem da África, juntamente com todas pessoas, não africanas, que estejam dispostas a ajudar-nos. Há tempos atrás tinha lido um artigo que falava mal do nosso continente, onde articulista duvidava, seriamente, da existência, em África, de escritores de facto. Assim sendo, resolvi falar um pouco sobre a vida de um escritor Moçambicano.
António Emílio Leite Couto ( Mia Couto), nasceu na Beira, Moçambique, a 5 de Julho de 1955. Filho de imigrantes portugueses, estudou Medicina na Universidade Eduardo Mondlande em Moçambique. Podemos dizer que Mia Couto é um escritor prodígio; aos 14 anos de idade teve audácia de publicar os seus primeiro poemas no Jornal “ Noticias da Beira”. A partir de 1974, Mia começou a seguir as peugadas do pai, trabalhando, assim, como Jornalista, onde exerceu o cargo de director da “Agência de Informação de Moçambique”, e não só, dirigiu também a Revista Semanal “ Tempo” e o Jornal “Noticias Maputo”.
Este grande escritor africano, apesar de ser formado em Biologia e de exercer a função de professor universitário, a sua trajectória de vida mostra-nos que sempre viveu de mãos dadas com a escrita.
Mia Couto é um verdadeiro fenómeno da literatura Moçambicana e, como tal, Africana. Os seus livros estão traduzidos para uma dezena de idiomas como: Espanhol, Alemão, Francês, Italiano, Sueco e em Holandês. Entre outros prémios, recebeu, em 1999, o Prémio Vergílio Ferreira; em 2001 recebeu o prémio literário Mário António, que distingue as obras dos autores dos países Africanos lusófonos e de Timor- Leste. As suas obras revelam uma grande preocupação social com o povo Africano, em especial o povo Moçambicano. Podemos, assim dizer que Mia, é uns dos grandes fenómenos da literatura africana dos países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
Actividade Literária
Relativamente às suas obras literárias temos a destacar o seguinte:
Raiz de Orvalho – 1999 (poesia) ;
Vozes Anoitecidas – 1987 (contos) ;
Cronicando – 1991 (colectânea de crónicas) ;
Cada Homem é uma Raça – 1990 (contos) ;
Terra Sonâmbula – 1992 (romance) ;
Estórias Abensonhadas – 1994 (contos);
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